segunda-feira, 26 de outubro de 2015

"VETCHORNETSI" DIA DA UCRÂNIA EM CURITIBA

Foto: Divulgação
Obra: "Saudades da Ucrânia" de Eloir Jr.

Há mais de cinco décadas no mês de Outubro, a comunidade ucraniana de Curitiba, realiza as tradicionais Noites festivas, que em tradução livre narra o significado das Vetchornetsi, as famosas festas ucranianas, mantidas através do tempo e  comemorada em toda a Ucrânia.

Neste ano, a festa inicia às 12h do dia 31/10/2015 e encerra às 22h, proporcionando um dia agradável, de muita cultura ucraniana, gastronomia típica, artesanato, exposição de arte, apresentações folclóricas e canções milenares. 

O evento conta com apoio cultural do BarBaran, DNIPRÓ GOLD Turismo e Representação Central Ucraniano Brasileira.

ATRAÇÕES CONFIRMADAS:

- Grupo de dança e Coral do Folclore Ucraniano Barvinok
- Grupo Folclórico Ucraniano Soloveiko da Colônia Marcelino
- Trio Poltava - Música Ucraniana
- Crianças da Subotna Shkola Lesia Ukrainka 
- Karaokê do TPUK - Sociedade dos Amigos da Cultura Ucraniana
- Escoteiros do Brasil

- Exposição de Arte temática com obras do Artista Plástico Eloir Jr.


SERVIÇO:


VETCHORNETSI – DIA DA UCRÂNIA EM CURITIBA 
Data: 31/10/2015 da 12h às 22h
Local:  Sociedade Ucraniana do Brasil

Endereço:  Alameda Augusto Stellfeld, 795 – Centro
               Curitiba-PR
Telefone: 41 – 3224-5597
Entrada Franca


Foto: Divulgação

                                                                                                                                                         
HISTÓRIA DA VETCHORNETSI EM CURITIBA

Há mais de 50 anos é assim. O mês de outubro de todos os anos guarda uma vetchornetsi especial. Seja pela boa música, pelo novo tempero do jantar típico ou pelo prêmio recebido em um dos tradicionais concursos de bordado. E foram tantos desde aquele ano de 1957, quando a Organização Feminina, comandada por Olga Horatchuk, resolveu promover as noites festivas. O costume de ir com alguma peça bordada até as vetchornetsi acabou virando atração especial e os trajes mais bonitos, originais e resgatados de alguma região da Ucrânia eram julgados e aclamados pela platéia animada. Claro, que com direito a desfile e prêmio no final. Este também tipicamente ucraniano: alguma peça de artesanato dos artistas da comunidade. E foi um desses desfiles que inaugurou em grande estilo a nova sede da, então, União Agrícola Instrutiva. A boa música é outra constante das vetchornetsi em todos esses anos. Primeiro com os bailes animados por Petro Olynek e companhia. Depois com o conjunto Soloveiko, formado por Roberto André Oresten, Oles Ivan Sysak, Lauro Cezar Preima, José Henrique Martins, Marcelo Martins, Waldomiro Romero, Paulo Leszczynski, Antônio Laércio Wergrzn, Bogdano Bundza, Jozil Carmelena e Sônia Preima, que anunciava com a voz aveludada que o Soloveiko estava lá para cantar para todos. Hoje, os novos soloveikos cantam e animam o baile até altas horas. A nova geração conta com Felipe Oresten, Andrei e Natália Preima, Igor Kovaliuk. Boa parte deles faz parte também do coral Barvínok, que sempre apresenta um resgate de músicas tradicionais ucranianas. E a festa se completa há anos com a participação do Folclore Ucraniano Barvínok e das crianças da Subotna Chkola Lessia Ukrainka, que, além de brindar o público com suas coreografias alegres, rodopiam pelo salão e provocam quem estiver por perto a executar pelo menos um passo no meio do salão. A vetchornetsi de hoje em dia não tem mais os desfiles e concursos de trajes típicos, mas o costume de ir para a noite festiva usando alguma peça bordada permanece. Assim como o baile, o jantar caprichado e a diversão. Neste ano, a vetchornetsi acontece dia 17 de outubro, e, em sua programação, apresentações das crianças da Subotna Chkola, do Folclore Ucraniano Barvínok, do coral, e baile animado pelo Soloveiko. A festa é uma promoção da Organização Feminina e do Folclore Ucraniano Barvínok junto à Sociedade Ucraniana do Brasil.
Tetianna Bachtzen/larissa Jedyn

Fonte: BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL Інформативний бюлетень Українського Товариства Бразилії Al. Augusto Stellfeld, 795 - CEP 80410-140 Curitiba - Paraná - Brasil - Fone/Fax: (41) 3224-5597 - e-mail: subras@sociedadeucraniana.com.br
ХЛІБОРОБ - ЖОВТЕНЬ 2009 N.o 418 (3863) OUTUBRO 2009


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

RAQUEL FROTA EXPÕE NO ESPAÇO CULTURAL DO HOSPITAL VITA

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
“Obras de Raquel Frota produzidas entre 2012 e 2015 podem ser apreciadas no Espaço Cultural do Hospital Vita Batel.


Trata-se de recortes de algumas fases da artista, onde fica clara sua intimidade com a acrílica buscando sempre novas cores e efeitos. Imperdível!

Boa oportunidade para os amantes e colecionadores de arte”, comenta Cecifrance Aquino, curadora e responsável pelo Espaço de Arte. 





SOBRE A ARTISTA E SUA SÉRIE: 



“Foi com muito prazer que aceitei o convite de Cecifrance de Aquino para escrever algumas linhas sobre a Arte de Raquel Frota. Até com alegria por participar de um momento tão importante na vida da artista!

Ainda menina, Raquel despertou para a pintura nos cursos da Escolinha de Artes da Biblioteca Pública, em Curitiba. Mexer com telas, tintas e pincéis era motivo de alegria.

O tempo fez que ela encontrasse nas cores de Kandinsky e Monet e na força de expressão de Tapies, Basquiat, Joan Mitchel entre outros, nutrientes para sua criatividade.

Ninguém passa pela Itália sem se contaminar com o rico ambiente artístico, o mesmo aconteceu com Raquel. Suas viagens por Roma, Florença, Orvieto, Verona e Siena, enriqueceram seu olhar de artista plástica.

Ela não se prende a esta ou àquela escola, pois em suas palavras, orgulha-se de ter nascido no Paraná, mas é cidadã do mundo!

Toda sua trajetória artística é de aprendizado e descobertas!

As palavras de Mário Lago caem como uma luva:

“Eu não fico na calçada pra ver o desfile passar, eu vou junto!”

Dinâmica, Raquel quer conversar com as cores. Quando fala de seu trabalho, revela que se arrepia com algumas cores. Isso a torna singular! 

Denota delicadeza de espírito que transcende sua própria Arte!

Em sua obra, há um “quê” de transgressão das tendências artísticas.
Para ela, pintar é quase um exercício de sobrevivência!
A beleza encontra-se esparsa em cada um de seus quadros, no gesto livre, no abandono das cores, para que elas mesmas se distribuam, para que elas mesmas pintem e (re)pintem seus quadros...
Na manifestação livre dos diferentes estados de espírito por onde vagueia sua alma artística, espraia-se o trabalho de Raquel Frota! Inquietude!
Seu João, Out-2015”





Assina o texto o Professor João Cancio, João ou Seu João na verdade é a mesma pessoa. Cursou História Natural e concentrou parte de seus estudos no Jardim Botânico do Rio de Janeiro onde exercitou seu lado artístico na Sistemática Botânica. Frequentou a Fundação Calouste Gulbenkian (RJ) e participou de Salões e Exposições, com alguns prêmios e destaques: Centro Cultural Wizard (RJ), Aeronáutica (RJ), Fundação Calouste Gulbenkian (RJ), Banco Real (RJ), Museu de Arte Moderna (BA), Museu de Artes de Cascavel (PR), Castro (PR), Museu Alfredo Andersen (PR), Espaço de Arte (PR), entre outros.


Foto: Divulgação




SERVIÇO:

Exposição “FASES” de Raquel Frota
Local: Espaço Cultural do Hospital VITA
Endereço: Rua Alferes Angelo Sampaio, 1896 – Batel
Curitiba-PR
Visitação até 15/12/2015


Entrada Franca

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ARTISTA E CURADOR CARLOS ZEMEK É OUTORGADO COM MEDALHA DE OURO E TRÓFEU MASTER EM SÃO PAULO

 Foto Montagem: Divulgação

Compete aos membros do júri, a árdua tarefa de selecionar, atribuir prêmios aos trabalhos integrantes da mostra de artes plásticas. A Comissão da UNAP (União Nacional dos Artistas Plásticos) que organizou o III Salão Nacional de Artes Plásticas Comendadora Darcy Reis Rossi outorgou premiação com Troféu Master e Medalha de Ouro através de seu Júri ao Artista e Curador Carlos Zemek com a obra “O CAMINHO DOS SONHOS”.

Foto: Divulgação
Obra Premiada: "O Caminho dos Sonhos" de Carlos Zemek


A cerimônia de premiação foi realizada na tarde do domingo, dia 18 de Outubro de 2015, na Casa de Portugal, em São Paulo, e contou com a presença de artistas, curadores, marchands, jornalistas, estudantes e professores de arte e outros. Estiveram presentes O Comendador Quirino, a Comendadora Darcy Reis Rossi e a comendadora Chica Reis, entre outras personalidades. Carlos Zemek foi representado pela poeta Pepita de Oliveira.

A obra O Caminho dos Sonhos, de Carlos Zemek chama a atenção do observador pelo fato de ser uma obra realizada em tons de azul e de violeta, com apurada técnica.

Foto: Divulgação
Obra em Exposição 

Foto: Divulgação


Carlos Zemek é artista plástico, curador e empreendedor de diversos eventos culturais multimídia pela capital Paranaense, pelo Brasil e exterior.   Membro da ACCUR, e já havia recebido em setembro/2013, o Brasão das Artes (placa) pelos trabalhos realizados em prol das Artes. Em 2014 recebeu o Certificado Mérito Artístico Cultural do Instituto Memória de Curitiba.







Foto: Divulgação
Premiação recebida pelo artista

domingo, 18 de outubro de 2015

ARTISTA KÉZIA TALISIN EXPÕE NO CARROUSEL DU LOUVRE


Foto: Divulgação - Montagem visual

Kézia Talisin, Artista Plástica Maringaense e Curitibana de coração, participa do “Salão Profissional Internacional de Arte Contemporânea no Carrousel Du Louvre de Paris”.

O vernissage acontece no dia 23 de outubro, às 20h. Haverá também o lançamento do “Guide International D’Art Contemporain vol.II– 2015”, que é direcionado especialmente para colecionadores, leiloeiros e galeristas na Europa.

Foto: Divulgação-Convite

Em sua segunda exposição pela França, Kézia Talisin retorna a Paris com sua 1ª participação no Carroseul Du Louvre através de sua arte em arabescos. 
A obra escolhida pela curadora Heloiza de Aquino Azevedo faz parte da série “Influência Klimtiana” da Artista, onde a árvore da vida é representada em cenário de inverno, o qual batiza a própria obra.

Foto: Divulgação
Obra: "Árvore Klimtiana Inverno II"
Mista s/tela - 60x80 cm.

Foto: Divulgação
Kézia Talisin, é artista visual pós graduada em Artes Visuais da Cultura à Criação pelo SENAC–PR.; Educação, Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPR; Planejamento e Organização de Eventos pela UNICURITIBA e Bacharel em Turismo pela Universidade Tuiuti do Paraná.
Cursou materiais e técnicas de pintura na Associação Cultural Solar do Rosário por sete anos sendo os dois últimos como monitora da professora e artista visual Carla Schwab. Atualmente cursa pintura em cerâmica no Stúdio Christina Carneiro. É assistente curatorial desde 2012 nas mostras do grupo de arte contemporânea Art.con e Óia Nóis, do qual participa desde 2008.
Em seu percurso artístico destacam-se acervos nacionais e internacionais e exposições coletivas, individuais, instalações artísticas e salões de arte em espaços culturais oficiais pelo Estado do Paraná e no Brasil e alguns países europeus, dentre eles, duas exposições coletivas nas cidades francesas de Saint Thibault des Vignes e Var-Sur-Marne.
Em dezembro de 2012 a artista iniciou atividades em ateliê próprio instalado no bairro Bom Retiro em Curitiba - PR.

A curadoria da exposição é de Heloíza de Aquino Azevedo, brasileira, escritora, biógrafa, educadora, produtora cultural, Comissária de Arte na empresa Heclectik-Art, Fondatrice Heclectik-Art e Exposições e Salões de Arte na Europa, há 7 anos radicada na França.

Foto: Divulgação
“Queridos Artistas, fotógrafos, escultores, pintores, designers, amigos: Com imensa alegria compartilho com vocês o convite de dois livros importantes para a arte brasileira e portuguesa na França: O Guide International d'art Contemporain com a participação de 31 artistas e o Livro Pinaunas Estilhaços de Estrelas do pintor Guel Silveira de Salvador. Ambos os livros traduzidos. O GUIDE em dois idiomas trazendo a catalogação internacional de obras de artistas brasileiros e portugueses em francês e português, O livro de Guel Silveira em três idiomas: português, inglês e francês, o qual tive a honra de ser convidada para elaboração de um texto. Minha eterna gratidão à Guel Silveira e à Mário Britto. Todos convidados para os lançamentos no Carrousel du Louvre no Stand da Heclectik-Art Galerie dia 23/10/2015!”, convida e comenta a comissária de arte Heloiza de Aquino Azevedo.

Participam também do salão os artistas: Carla Schwab, Chris Cysneiros, Cláudio Cupertino, Claudio Rodrigues, Darci Seles, Diego Mendonça, Don Dolores, Fabiano Ignacio, Fabio Sampaio, Fraguial, Germana Zanetti, Izabel Pariz, Kátia Cunha, Kézia Talisin, Kinkas Caetano, Livia Mund, Luciana Severo, Luiz Lima, Márcio Prodócimo, Natalia Lima, Olga Beltrão, Renato Moraes, Rosa Alves, Rosana Del vale, Sandra P. Köche, Sicho Art, Soco Freire, Sonia Domingues, Suetonio Medeiros, Tânia Leal, Teresa Machado, Willy Venezuela, Xico Fran e Zélia Mendonça. 

Sobre a série Influência Klimtiana da Artista Kézia Talisin:

Em continuidade de seu trabalho onde marca sua assinatura e referencial artístico em arabescos, a artista cria a série “Influência Klimtiana”. Onde Gustav Klimt (1862-1918), artista austríaco que se consagrou na arte decorativa e nos retratos femininos através de uma pintura ornamental do estilo art noveau, servem de total inspiração nesta mostra cultural.
“Por meio de uma linguagem contemporânea procuro trazer reflexões sobre a arte decorativa apresentada atualmente no intuito de abrir caminhos para novas possibilidades artísticas. Tal como Klimt que na sua época sabia explorar bem o simbolismo decorativo”, diz a artista.
Em sua influência Klimtiana, Kézia Talisin sugere no bidimensional, janelas pictóricas coloridas que nos convidam à um passeio pela Viena do século XIX e início do século XX, numa seleção iconográfica e simbolista que caracterizaram Klimt e inspira a artista no seu gestual. Tais elementos de morfologia geométrica são uma constante nesta fase, bem como as técnicas artísticas, porém com o uso de materiais recicláveis como tecidos que compõem o último plano de suas obras, resultando em arte contemporânea com teor sustentável, mero paradoxo artístico com Klimt em uma de suas fases entre realidade e ilusão, metáfora que sugere a frente de seu tempo. 
Outra constante neste momento de Kézia Talisin é o uso da natureza morta através da figuração arbórea, intitulada por Gustav Klimt como Árvore da Vida, um símbolo feminino e importante em todas as culturas, com seus galhos em caracóis atingindo o céu e profundas raízes na terra, outra metáfora artística em relação ao universo feminino pintado por Klimt.
Em influência Klimtiana a artista tem como objetivo principal a apreciação do público para com uma arte ornamental, decorativa, colorida e rica em elementos iconográficos.

Serviço:
Exposição e Lançamento de Guia
Salão Profissional Internacional de Arte Contemporânea no Carrousel Du Louvre de Paris e Guide Biennal D’Art Contemporain – 2015
Curadoria: Heloíza de Aquino Azevedo
Vernissage e lançamento: 23 de outubro, das 20h às 22h
Período de exposição do Salão: Dias 24 e 25 de Outubro de 2015, das 11h às 20h    
Stands: C47-C63
Endereço: 99, Rue De Rivoli – 75001 – Paris – France

Foto: Divulgação






quinta-feira, 15 de outubro de 2015

CARLA SCHWAB EXPÕE NO CARROUSEL DU LOUVRE EM PARIS

Foto montagem: Divulgação

Carla Schwab, Artista Visual gaúcha de Pelotas-RS, residente em Curitiba-PR e Curitibana de coração, foi convidada para participar do “Salão Profissional Internacional de Arte Contemporânea no Carrousel Du Louvre de Paris”.

O vernissage acontece no dia 23 de outubro, às 20h. Haverá também o lançamento do “Guide International D’Art Contemporain vol.II– 2015”, o qual a Artista também participa, que é direcionado especialmente para colecionadores, leiloeiros e galeristas na Europa.

Foto Convite: Divulgação


Em sua terceira exposição por terras francesas, Carla Schwab, retorna a Paris com sua 2ª participação no Carrousel Du Louvre através de seu mundo rendado. As obras escolhidas pela curadora Heloiza de Aquino Azevedo, fazem parte da série da Aquarelas rendadas sustentáveis da Artista, onde procura a leveza e a sutileza das cores através de suas tramas em crochê sobre papel.


A Artista é graduada em Artes Visuais pela UFPel-RS, Universidade Federal de Pelotas-Rio Grande do Sul e Professora de Artes em estudos de materiais e técnicas de pintura da Associação Cultural Solar do Rosário.

Em Suas obras de teor contemporâneo-sustentáveis da Série Rendados, pode-se observar características notórias de um universo vintage feminino. A construção de um último plano expressa arabescos, aguadas de cores, superfícies planas de luz ou simplesmente um “patch work” bidimensional que se unem em recortes vazados e colados com tramas pictóricas circulares policromáticas, onde a artista utiliza o pincel como se fosse uma agulha de crochê.
“Eu me inspiro nas lembranças e vivências, nas rendas executadas por minha mãe e avó”, relata Carla Schwab.

Filtros de café usados, recortes de listas telefônicas, revistas usadas, tecidos, cola, verniz e tintas acrílicas, dão origem a sua criação sobre telas da reciclagem de garrafas PET, sendo estes seus principais materiais, que interagem sobrepostos e harmoniosamente com o fundo, ora em primeiro plano, ora em meros vestígios visuais de suas rendas. Esta gama matérica reciclada e utilizada em suas obras exteriorizam sua preocupação com o bem estar do meio ambiente e conscientiza à ação social de cidadania.

Foto: Divulgação-Obras em exposição 1 e 2 em seqüência.
Em sua atual produção está a criação digitalizada e impressa sobre painéis de vidro, onde a sílica funciona como matéria prima bidimensional para a impressão de seus trabalhos, tornando-os também em uma arte objeto, nos oferecendo uma enorme riqueza visual policromática e matérica e aquarelas sustentáveis. 

Suas obras participam das edições da Casa Cor Paraná, sendo premiada como melhor trabalho relacionado com a sustentabilidade, Casa Cor de outros Estados brasileiros, salões de arte com premiações, exposições coletivas e individuais.

Possui acervos particulares nacional e internacional, tendo participado em 2011 em exposições por cidades francesas e em 2013 no Carrousel Du Louvre em Paris.  










A curadoria da exposição é de Heloíza de Aquino Azevedo, brasileira, escritora, biógrafa, educadora, produtora cultural, Comissária de Arte na empresa Heclectik-Art, Fontatrice Heclectik-Art e Exposições e Salões de Arte na Europa, há 7 anos radicada na França.

Foto: Divulgação
“Queridos Artistas, fotógrafos, escultores, pintores, designers, amigos: Com imensa alegria compartilho com vocês o convite de dois livros importantes para a arte brasileira e portuguesa na França: O Guide International d'art Contemporain com a participação de 31 artistas e o Livro Pinaunas Estilhaços de Estrelas do pintor Guel Silveira de Salvador. Ambos os livros traduzidos. O GUIDE em dois idiomas trazendo a catalogação internacional de obras de artistas brasileiros e portugueses em francês e português, O livro de Guel Silveira em três idiomas: português, inglês e francês, o qual tive a honra de ser convidada para elaboração de um texto. Minha eterna gratidão à Guel Silveira e à Mário Britto.Todos convidados para os lançamentos no Carrousel du Louvre no Stand da Heclectik-Art Galerie dia 23/10/2015!”, convida e comenta a comissária de arte Heloiza de Aquino Azevedo.


Participam também do salão os artistas: Carla Schwab, Chris Cysneiros, Cláudio Cupertino, Claudio Rodrigues, Darci Seles, Diego Mendonça, Don Dolores, Fabiano Ignacio, Fabio Sampaio, Fraguial, Germana Zanetti, Izabel Pariz, Kátia Cunha, Kézia Talisin, Kinkas Caetano, Livia Mund, Luciana Severo, Luiz Lima, Márcio Prodócimo, Natalia Lima, Olga Beltrão, Renato Moraes, Rosa Alves, Rosana Del vale, Sandra P. Köche, Sicho Art, Soco Freire, Sonia Domingues, Suetonio Medeiros, Tânia Leal, Teresa Machado, Willy Venezuela, Xico Fran e Zélia Mendonça.  

Foto Convite: Divulgação


Serviço:

Exposição e Lançamento de Guia

Salão Profissional Internacional de Arte Contemporânea no Carrousel Du 

Louvre de Paris e Guide International D’Art Contemporain vol II – 2015
Curadoria: Heloíza de Aquino Azevedo

Vernissage e lançamento: 23 de outubro, das 20h às 22h

Período de exposição do Salão: Dias 24, 25 de Outubro de 2015, das 11h às 20h  
   
Stands: C47-C63

Endereço: 99, Rue De Rivoli – 75001 – Paris – France




quarta-feira, 14 de outubro de 2015

GALERIA NORTE AMERICANA TVAA EM DALLAS-TEXAS INAUGURA A EXPOSIÇÃO "SHOW DE BOLA"

Matéria veiculada via Katia Velo, artista plástica, colunista e professora de arte.
http://www.guiasjp.com/kv/?p=22917
Foto: Divulgação
"Collors of  Brasil" de Katia Velo

Acontece de 16 a 30 de outubro a exposição “Show de Bola” em Dallas na TVAA. O vernissage acontece no sábado, dia 17. As obras em exibição, incluindo originais em tela e reproduções impressas em tela (giclée-impressão em tela), fotografias e esculturas, criadas por um grupo de artistas de diferentes países dos cinco continentes.
Cada peça expressa sua própria história e riqueza cultural promovendo o resgate do patrimônio cultural. A mostra é montada de maneira especial para destacar origens comuns e peculiaridades das várias comunidades envolvidas, e das histórias individuais de seus habitantes.
Os artistas envolvidos são apaixonados pela formação da cultura e da identidade do país que representam, e isto é evidenciado através das técnicas tradicionais presentes em cada trabalho de arte.
Uma extraordinária atmosfera de arte moderna e contemporânea com as cores vibrantes, da cultura e história do mundo todo, uma linguagem visual de esperança e felicidade.
Artistas participantes:
Nanci Brito • Mariah Campolina • Sanchez Carpio • Pamela Chauve • Erica Gropp Colen • Frank Erbach • Juan Jimenez • Tanja Kerbaum • Pani Kristophe • Sonia Madruga • Daniela Matchael • Leda Maria • Elizabeth Neves • Beth Parin • Katia Politzer • Celine

Pellerin • Luma Sanos • Alonso Sousa • Linda de Sousa • Ruth Stirnimann • Katia Velo.
Com curadoria de Leda Maria, ela mesma uma artista brasileira, a Edição Show de Bola Dallas é aberta a todos os amantes de arte e àqueles que desejam mergulhar num mundo colorido e vibrante.
Sobre a curadora: Leda Maria
Ela nasceu no Brasil possui mestrado em História da Arte pela Fundação Armando Alvares Penteado Faap – e Educação artística pela Universidade Fatea- Teresa D’Avila. Estudou História da Arte na Scuola Lorenzo de Medici em Florence – Itália, e nos Eua fez cursos de escultura e gravura na The Art Student League de New York, e pintura na New York Studio School of Drawing, Painting and Sculpture.
Seus trabalhos têm sido publicados em várias revistas, jornais, numerosos catálogos de artes e publicações de arte no Brasil, assim como na Europa, Ásia e Estados Unidos; ela também tem conquistado diversas condecorações com sua arte, no Brasil e na Europa.
Foto: Divulgação
Obra de Leda Maria 

Foto: Zelinda Fialla
Katia Velo é paulistana e está radicada no Paraná há 12 anos. Atua como professora de arte, artista plástica, colunista cultural, curadora, ensaísta, cronista, palestrante, assessora de comunicação e fotógrafa. Neste ano, iniciou as comemorações de dez anos da sua coluna cultural que assina com o seu nome e há dois anos é colunista do jornal Folha da Mulher. A exposição “Show de Bola” é sua décima exposição internacional: XIII Circuito Internacional de Arte Brasileira (2008) – Varsóvia/Polônia, Frankfurt/Alemanha, Viena/Áustria; (2007/2008) 3ª/4ª Muestra Internacional de Arte Postal Ciudad de Ceuta, Espanha; (2006) Fundácion Romulo Raggio, Buenos Aires, Argentina (2006); IIIª, IV e V Exposition Collective Calligraphies de l´Art Brésilien (2010/2011) - Salon des Arts Brésilien et Chilien en Vaires Sur Marne – France (2011). “No Paraná consegui dedicar a minha verdadeira paixão, a Arte.”, declara Katia Velo. A exposição permanecerá em exibição até 30 de outubro.
Serviço:
Show de Bola Dallas
QUANDO?
De 16 a 30 de Outubro de 2015
ONDE?
TVAA Gallery
Plaza of the Americas 700 N. Pearl Street, Suite G207
Dallas, Texas 75201

469-569-4580
Galeria localizada no Nível

L, Suite G207.
Horário: Segunda – Sexta, 10am – 4pm Estacionamento com parquímetro disponível

nas ruas Pearl e Crockett. Estacionamento nas ruas Crockett e San Jacinto é
$6.00. Estacionamento Plaza (pago, no subsolo) entrada na San Jacinto. Pegue
DART para Pearl Station, cruze Bryan St. para Plaza of the Americas.

ABERTURA:
Sábado 17 de Outubro, 2015 ,

de 2-4pm
HORÁRIO DA GALERIA:
DE SEGUNDA A

SEXTA DAS 10AM ÀS 4PM
Leda Maria : showdebola2014@gmail.com phone:

01 917 8376389
Leda Maria
www.ledamaria.com
www.showdebola2014.net

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

"IMAGEM PARA OUVIR, MÚSICA PARA VER", REÚNE FOTÓGRAFOS E MÚSICOS NO RECIFE



Foto: Divulgação

Na sexta (16/10), será  lançado no Recife o livro-CD da Orquestra Pernambucana de Fotografia, projeto liderado pelo fotógrafo Gilvan Barreto que reúne artistas visuais, músicos e os produtores musicais Pupillo e Berna Vieira na construção de um diálogo entre música e imagens. O lançamento acontece às 20h no Capibaribe Centro de Imagem (r. da Aurora, 533, Boa Vista). 

Participam do projeto os artistas Gilvan Barreto, Fabio Trummer, Beto Figueiroa, Juliano de Holanda, Ana Farache, Isaar, Ricardo Labastier, Junio Barreto, Jorge du Peixe (Afrobomba), Priscila Burh, Karina Burh, Rodrigo Braga, Otto, Gabriel Mascaro, Lira, Barbara Wagner & Benjamin de Burca e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério. 

Imagem para ouvir, música para ver
‘Regida’ pelo artista Gilvan Barreto, a Orquestra Pernambucana de Fotografia reúne fotógrafos e músicos em projeto pioneiro que será lançado no Recife na sexta (16/10)

Foto: Divulgação

Um concerto de sons e imagens, nascido do sonho e da teimosia do artista visual Gilvan Barreto. Assim surgiu a Orquestra Pernambucana de Fotografia (OPEF), projeto que reúne músicos e fotógrafos em diálogo livre entre som e imagem. Na sexta (16/10), o livro-cd da orquestra (ed. Tempo D’Imagem e Jaraguá Produções) é lançada no CCI - Capibaribe Centro de Imagem (r. da Aurora, 533, Boa Vista, Recife), em evento aberto ao público a partir das 20h. O projeto tem incentivo do Funcultura.

O sonho de Gilvan tem suas origens no Manguebeat, movimento que sacudiu o Recife na década de 90 e ganhou projeção no Brasil e no mundo. “Há cerca de 20 anos, Recife, a Manguetown, ferveu com parabólicas fincadas na lama. Fotógrafo profissional, vivendo na cidade, tentei registrar o máximo que pude de tudo que ouvia e sentia daquela cena. Queria mais”, conta.

Na orquestra-estuário inventada por Gilvan, sons e imagens se fundem em braço de rio para desaguar em vazante universal. Em duplas formadas por músicos e artistas visuais, brota um arsenal de obras inéditas. A imagem é o estímulo à criação musical, com os artistas convidados escolhendo livremente a temática dos ensaios fotográficos. A resposta às imagens é dada nas músicas.

Jorge Du Peixe se depara com a fotografia de Pio Figueiroa e, com os Afrobambas, compõe sobre o escuro. Para o trabalho Corpo Duro do artista visual Rodrigo Braga, Otto escreve Pode Falar Cowboy. As irmãs Priscila e Karina Buhr geram Rimã.  Bárbara Wagner recorre ao vídeo para fazer Faz que Vai, uma releitura criativa do frevo ao som da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério. Ao todo, a OPEF envolve 20 participantes, entre eles os produtores musicais Berna Vieira e Pupillo.

Foto: Divulgação

Sobre o ‘regente’

Gilvan Barreto é pernambucano e mora no Rio há nove anos. Seu trabalho foca em questões políticas, sociais e na relação do homem com a natureza. Sua fotografia é influenciada pelo cinema e literatura. Em 2014, venceu o Prêmio Brasil de Fotografia, Prêmio Marc Ferrez (Funarte), Prêmio Conrado Wessel de Arte e fez parte do Rumos Itaú Cultural com o projeto Orquestra Brasileira de Fotografia. Tem três livros publicados: Sobremarinhos (independente, 2015), O Livro do Sol (Tempo D’Imagem 2013) e Moscouzinho (Tempo D’Imagem, 2012). 



SERVIÇO:
Lançamento da Orquestra Pernambucana de Fotografia
Quando: 16/10 (sexta-feira) às 20h
Onde: CCI - Capibaribe Centro de Imagem (r. da Aurora, 533, Boa Vista, Recife)
Informações: (81) 3032-2500


ENTREVISTAS E IMAGENS 
Tatiana Diniz
Assessoria de Imprensa/PR
55 11 38059413 e 55 11 953839717

Foto: Divulgação



SOBRE O ARTISTAS PARTICIPANTES:
Beto Figueiroa,com 20 anos de trajetória no fotojornalismo, conquistou prêmios como o Vladimir Herzog e Cristina Tavares.

Juliano Holandaatua há mais de 20 anos no cenário musical. Membro da Orquestra Contemporânea de Olinda, tem composições gravadas por outros artistas, participou de mais de 50 álbuns e, em 2013, lançou o primeiro trabalho solo.

Rodrigo Braga é artista visual. Participou da 30ª Bienal Internacional de São Paulo (2012). Recebeu os prêmios Marcantonio Vilaça – Funarte/MinC (2009); Marc Ferrez de Fotografia (2010) e  MASP Talento Emergente (2013). Possui obras em acervos como MAM-SP e Maison Européene de La Photographie - Paris.

Otto foi percussionista da primeira formação da Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A. Desde 1998 está em carreira solo. Em 2012 lançou o sexto CD.

Ricardo Labastier é fotógrafo, selecionado nos festivais PhotoEspanã, em Madri, e Noordelicht, na Holanda. Faz parte da Coleção Pirelli/Masp de Fotografia Brasileira (2009), MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2010) e venceu o prêmio Marc Ferrez de Fotografia, em 2013. 

Junio Barreto,com dois trabalhos solo lançados, chegou ao público depois dos 40 anos e não tem pressa. Chamou a atenção de diversos artistas da MPB e mantém a produção com a mesma suavidade que canta suas músicas.

Priscila Buhr é a mais jovem da Orquestra. Formada em jornalismo, desde o início da carreira flerta com as artes visuais. Atualmente é fotógrafa da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

Karina Buhr atua desde 1992 na cena pernambucana. Cantora, compositora, escritora, ilustradora, participou e cantou com diversos nomes e grupos. Em 2000 entrou para o Teatro Oficina. Em 2010 deu início à carreira solo, que segue com crescente êxito.

Pio Figueiroa se pauta pelo repertório do fotojornalismo e se expressa no campo da arte. É editor da revista Sueño de laRazón e editor do blog Icônica.

Gilvan Barreto com a produção fotográfica reflete sobre questões políticas, sociais e a relação do homem com a natureza. Venceu o Prêmio Brasil de Fotografia, Prêmio Marc Ferrez (Funarte) e o Prêmio Conrado Wessel de Arte, em 2014.  Publicou os livros Sobremarinhos (2015), O Livro do Sol (2013) e Moscouzinho (2012).

Jorge Du Peixe é compositor, produtor e cantor. Integra o grupo Nação Zumbi desde o início dos anos 1990. Também toca outros projetos como  Los Sebosos Postizos, com os parceiros da Nação Zumbi, interpretando Jorge Benjor, e Afrombombas, cuja sonoridade caracteriza a faixa que criou para a OPEF.

Fabio Trummer é cantor, compositor, guitarrista e produtor musical. Há 25 anos, lidera a banda Eddie e há dois conduz o Super Sub America, projeto solo.

Gabriel Mascaro pesquisa a negociação do poder em suas mais diversas manifestações com produção de cinema e artes visuais. Participou de mostras na 31º Bienal de São Paulo, The GuggenheiemMuseumandFoudantion e outros, assim como festivais internacionais de cinema.

Lira é José Paes de Lira, cantor e compositor, esteve à frente do Cordel do Fogo Encantado, entre 1999 e 2007, ressignificando a tradição do cordel e a lírica sertaneja no universo pop. Une à música teatro e poesia. Na carreira solo, possui dois CDs gravados.

Bárbara Wagner tem prática fotográfica centrada na pesquisa e representação do corpo popular a partir de manifestações históricas e estratégias de visibilidade e subversão na cena cultural contemporânea. Publicou livros e circuloucom obras em mostras no Brasil, Europa e África, que também integram importantes coleções. O trabalho da Orquestra foi desenvolvido com Benjamin de Burca, artista visual e fotógrafo.

A Orquestra Popular da Bomba do Hemetériofoi idealizada pelo trompetista, compositor e arranjador Maestro Forró, em 2002 com a intenção de pesquisar, manter e reler as expressões musicais pernambucanas. Possuem dois CDs gravados.

Ana Farache é jornalista, fotógrafa, jardinista, cuidadora de cães e doutora em comunicação, com tese sobre fotografia e contemplação no contemporâneo.

Isaaré cantora, compositora, instrumentista e uma diva na cena musical pernambucana contemporânea. Transitou por grupos e projetos, gravou com diversos artistas. Na carreira solo, possui 3 CDs.

Ave Sangria foi uma banda pernambucana que nos anos 1970 alimentou o rock psicodélico brasileiro e deixou uma história de lendas e dois discos.

Bernardo Vieira é músico e produtor fonográfico. Formado em design, trabalha desde 1990 na produção musical da cena recifense, estando ao lado dos diversos grupos e artistas que surgiram na cidade, dessa época, até hoje.

Pupillo é Romário Menezes de Oliveira Jr., baterista e percussionista da Nação Zumbi e um dos produtores mais requisitados do país.

Ópera de improvisos e sons de celebração

A história do sonho e da teimosia que geraram um concerto de sons e imagens

A Orquestra Pernambucana de Fotografia (OPEF) nasceu da minha admiração pela música pernambucana. Há cerca de 20 anos, Recife, a Manguetown, ferveu com parabólicas fincadas na lama. Fotógrafo profissional, vivendo na cidade, tentei registrar o máximo que pude de tudo que ouvia e sentia daquela cena.

Aliás, quantos fotógrafos da minha geração não fizeram o mesmo? Era nossa sina e prazer. Capas de CDs, fotos de divulgação, registros de shows. Queria mais.Anos depois, ainda sonhavapoder gritar com propriedade: “eu também vim com a Nação Zumbi aos seu ouvido (e olhos) falar”. Aqui estamos. A OPEF, composta por artistas da música e das imagens de Pernambuco.

É uma ópera de improvisosregida pela liberdade de criação e que tem som de celebração de encontros.Uma orquestra-estuário. Sons e imagens que se fundemem braço de rio para desaguar em vazante universal.Orquestra de olhares diversose sons multicoloridos. Fração possível de uma ideia infinita. Sim, sem fim, porque esta é obra de um esforço coletivo e por isso agradeço ao empenho de cada pessoa envolvida nesse sonho. Se não existisse uma limitação de recursos, quantos artistas visuais e músicos também não estariam integrando essa orquestra?

“A tecnologia do povo é a vontade”, como disseram Pixel 3000 e Dr. Charles Zambohead, codinomes de Jorge Dupeixe e Chico Science, em “Antromangue/Brasília”, gravada no álbum Rádio S.Amb.A.(2000).Na luz dura da cidademaltratada, quanto mais se reprime, mais se gera barulho. Amplificam-se sonhos e lamentos, crítica e lírica. Quanto mais espigões espelhados, mais ecoam palavras eritmadas imagens.


Faíscas para as músicas - Como quem introduz um desafio de cantadores,que tem por base o respeito mútuo, apresentamos a Orquestra Pernambucana de Fotografia. Os artistas convidados escolheramlivrementea temática dos ensaios fotográficos. O primeiro passo do processo. A resposta às imagens vieram nas músicas. Os compositores, por sua vez, não tinhamcompromisso de combinar ou ser regidos pelas fotografias. As imagens eram faíscas para a criação musical.

Os produtores musicais Pupillo e Bernardo Vieira, meus guias pela música pernambucana, entraram para fechar as duplas defotógrafos e músicos. Ambos trazem, em comum, a bateria como instrumento de origem.

Bernardo, amigo de infância, no ginásio me forneceu com generosidade fitas cassetes de artistas que ouço até hoje. Foi baterista das bandas Eddie e Bonsucesso Samba Clube, e produtor dediversos CDs. Pupilo, baterista canhoto, de estilo único, foi o primeiro que vi transitar ignorando fronteiras entre afrobeats recifenses e internacionais.  É também um dos produtores mais respeitados do país.

O trabalho de montagem das duplas foi cuidadoso. Misturando intuição e razão, convidamos músicos de acordo com o que as imagens pediam. Não é uma seleção feita apenas pela excelência, são combinações possíveis, mediadas pelas relações imaginadas entre imagem, verso e som, e a parceria entre os artistas.Harmonia delicada e subjetiva que vai além da precisão das câmeras e dos instrumentos musicais. A OPEF nos convida a enxergar músicas como imagens e experimentar uma fotografia que não é tão silenciosa assim.